Numa quinta feira após o expediente, Chico Menegatti foi ao supermercado, encheu dois carrinhos de mantimentos, bebidas e comidas das mais variadas marcas. Pois na sexta feira seria feriado e sua intenção era ficar ate domingo no rancho do Rogério em Antonio Olinto. Colocou as compras no porta malas do carro, telefonou para o seu filho Francis e o amigo Laertes que se aprontassem para saírem de viajem dentro de meia hora. Todo apressado, Chico parece querer chegar ao destino antes mesmo de partir, principalmente quando a pescaria é no rancho. E para lá se puseram a caminho. Quando chegaram já era noite, acenderam os liquinhos (lanternas) e foram descarregar o carro, foi quando o Chico sentiu que a pressa é inimiga da perfeição. Quando saiu do supermercado com as provisões, passou em casa, trocou de automóvel, pegou seu filho e o amigo esquecendo-se de pegar as compras que ficaram no primeiro veículo. Já passava de meia noite e a barriga dos três roncava de fome. Então o Chico intimou seu filho para que fosse ate a casa do Sr. Paulo (o chacareiro) e tomasse emprestado algo para comerem. O Francis voltou dizendo que o Sr. Paulo já estava dormindo, e a única comida que tinha por lá era um pedaço de toucinho pendurado em cima do fogão. Daí o Chico delegou ao Laertes para ir buscar o tal toucinho, mas que fosse cuidadoso para não acordar o Sr. Paulo. E assim o Laertes fez; com silêncio absoluto o pescador cortou a imbira que sustentava o baicon e trouxe para o banquete. Dividiram em três partes iguais e mandaram goela abaixo, saciando a fome que lhes atormentava.
Na manha seguinte levantaram bem cedinho e foram ate a casa do Sr. Paulo para tomar chimarrão. Ao chegarem, notaram que o chacareiro estava triste e preocupado. O Chico indagou se havia acontecido alguma coisa que lhe deixou aborrecido. O Sr. Paulo apontou para uma vara que estava entre o teto e o fogão e disse que o serelepe (esquilo) roubou o toucinho que lá estava. Os três se entreolharam e ficaram aliviados devido o Sr. Paulo culpar o serelepe pelo sumiço do toucinho. O Chico tentou animá-lo, dizendo que tinha esquecido as mercadorias em Araucária e após tomarem chimarrão, ele iria ate Antonio Olinto para fazer uma nova compra e também trazer toucinho de boa qualidade. O Sr. Paulo retrucou dizendo que não se interessava por toucinho de boa qualidade, aquele era bento e fazia parte de uma simpatia que terminava no dia de hoje e seria enterrado num formigueiro, porque iria completar três luas minguantes que ele passava nas suas complicadas e doloridas hemorróidas.
O Toucinho do banquete
Na manha seguinte levantaram bem cedinho e foram ate a casa do Sr. Paulo para tomar chimarrão. Ao chegarem, notaram que o chacareiro estava triste e preocupado. O Chico indagou se havia acontecido alguma coisa que lhe deixou aborrecido. O Sr. Paulo apontou para uma vara que estava entre o teto e o fogão e disse que o serelepe (esquilo) roubou o toucinho que lá estava. Os três se entreolharam e ficaram aliviados devido o Sr. Paulo culpar o serelepe pelo sumiço do toucinho. O Chico tentou animá-lo, dizendo que tinha esquecido as mercadorias em Araucária e após tomarem chimarrão, ele iria ate Antonio Olinto para fazer uma nova compra e também trazer toucinho de boa qualidade. O Sr. Paulo retrucou dizendo que não se interessava por toucinho de boa qualidade, aquele era bento e fazia parte de uma simpatia que terminava no dia de hoje e seria enterrado num formigueiro, porque iria completar três luas minguantes que ele passava nas suas complicadas e doloridas hemorróidas.
O Toucinho do banquete
O serelepe suspeito do sumiço
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