Museu Anne Frank - Amsterdam e Celle


Após ter lido o diário de Anne Frank, meu sonho era visitar o museu que leva o seu nome, em Amsterdam, Holanda. Dizem que para se conseguir algo o primeiro passo é sonhar e ter muita vontade. E assim foi. Atualmente meu filho mora em Tervurem na Bélgica e minha filha em Wolfsburg na Alemanha. Fui visitá-los.Chegando a Bruxelas, no aeroporto estavam me esperando: Leandro, Eugenia e a minha netinha Lorraine. Meu filho estava tirando alguns dias de férias e elaborou um itinerário para que eu pudesse conhecer muitos lugares da Bélgica, França e Holanda.
Primeiro fomos até a Holanda e passamos por Zaanse Schans onde existe uma queijaria que é impossível de degustar todos os tipos de queijos por eles fabricados em apenas uma visita.

Na entrada do Museu Anne Frank
Em Amsterdam fomos direto para o museu. Confesso: a emoção foi grande (não apareceram lágrimas porque eu estava de óculos escuros). Era tudo como eu fiquei imaginando desde a lwitura do livro até ver in loco. O prédio, a rua com o canal, a porta falsa, as escadas, os quartos, a sala, o banheiro com o vaso sanitário (inclusive a cor), a pia da cozinha, os recortes colados na parede, o sótão e as águas-furtadas, o cheiro do ambiente, o som dos sinos da igreja (que por sinal badalaram no momento de nossa visita) os diários (três) escritos por Anne. Era impressionante a fisionomia das pessoas que estavam visitando o museu naquele momento, parecia que todos tinham os mesmos sentimentos. Quando terminamos a visita fomos tomar um café na lanchonete anexa ao museu e também passamos pela livraria onde minha netinha presenteou-me com um diário de Anne Frank, traduzido para o português. Não fez dedicatória, mas disse: Vô, a Anne esta lá com Papai do Céu (ainda bem que eu estava de óculos escuros). Após ter ficado 18 maravilhosos dias com Leandro e sua família, eles me levaram até a casa de minha filha Patrícia e meu genro Gerold em Wolfsburg na Baixa Saxônia , o segundo maior estado da Alemanha. Visitamos muitas cidades onde provamos os deliciosos chopes e as famosas salsichas acompanhadas com molho de mostarda. De todas as cidades que visitamos a que mais me impressionou foi Celle. Lá está o museu de Bergen-Belsen onde faleceram Anne e sua irmã Margot Frank após serem transferidas do campo de extermínio de Auschwitz, Polonia. Neste campo não são conservadas as construções como o que conheci na Polonia, somente existe a maquete de como era. Foi construído um templo para orações e um museu com fotografias, documentos, filmes com depoimentos de alguns sobreviventes e objetos pessoais dos prisioneiros. Mas, Celle também me marcou pela beleza de seus jardins, parques, o castelo, as construções típicas, o teatro para consertos (o mais antigo da Alemanha) e a sua culinária. Em um café ao ar livre pedimos chope e dois pedaços de torta de cebola (especialidade da casa). As fatias eram bem grandes, mas muito gostosas. A Patrícia não conseguiu comer toda a torta por ser demais para ela e comentou: Aqui quando sobra comida no prato os atendentes perguntam se tinha algo errado com a comida. E eu lhe tranquilizei: Não vai ser desta vez que eles vão lhe perguntar. Comi o restante da torta por que para degustar novamente este pitéu é só voltando para Celle. 



Minha netinha Lorraine




Casa do Silêncio

Café em Celle onde servem a Torta de Cebola



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