Rancho de Pesca

Quando eu adquiri um terreno às margens do Rio Negro em Antonio Olinto no Paraná, já em 1983 nós iniciamos a construção de um rancho para fazer nossas pescarias neste rio, pois o Rio Iguaçu já estava se tornando muito poluído para praticarmos este esporte maravilhoso que nos coloca em contacto com a natureza. Foram muitas viagens levando material para a construção do rancho.  Na maioria das vezes, para estas viagens nós utilizávamos um fusquinha 68 para rebocar uma carretinha com o material. Também foram muito importantes a cooperação de toda nossa turma de pescaria com a mão de obra para a construção do “chateau” entre eles os carpinteiros, pedreiros, poceiros, pintores e outros. Além da construção do rancho, também fizemos uma cobertura para churrasqueira, uma casa para um chacareiro e dois paióis para ser guardada a produção da chácara, principalmente milho e erva mate. Ao lado do rancho foi formado um pomar de diversas frutíferas e também foram plantados dois mil pés de erva mate. (Ver n/ Blog – Pescarias 5/12/2010, O local 8/01/2010, A roçada 9/12/2011). Toda vez que íamos para construir uma parte do rancho também aproveitávamos para pescar e praticar nossas habilidades culinárias, pois havia vários mestres cucas na turma (ver Gastronomia no Rancho 10/3/2011). Abaixo fotos de varias etapas da construção do rancho.


Esta armação de pau a pique era usada para cobrir com lona na ocasião de nossas pescarias. Apartir de 1984 neste local foi dado o inicio na construção do rancho.


Em primeiro plano esta o Zacarias Skope iniciando o poço. Que posteriormente foi terminado por Silvestre Moro (ambos moradores da região. Em seguida meu filho Leandro e no fundo João Merka com a primeira meia água que ele construiu em dois dias. Toda construção quando a mão de obra era carpintaria foi o João Merka que fez inclusive cortando e puxando a madeira do mato, principalmente vigas e caibros. Outubro de 1984.


Em Dezembro de 1985 começamos construir a segunda parte do rancho. Leandro e João Merka em cima da construção em baixo à esquerda esta o nosso roçador Felicio Schwentko (morador da região)


Ainda em Dezembro de 1985 o rancho com a segunda parte quase concluída, Leandro e a carretinha que puxávamos os materiais.


Certo dia quando estávamos retornando aproveitamos levar na carretinha oito abobora grandes (só couberam estas devidas o tamanho) que foram colhidas de algumas covas plantadas pelo Sr. André Deschrevel e as deixamos em exposição no restaurante do Gaucho Menegatti, fizemos uma rifa que foi vendida rapidamente e rendeu um dinheiro que deu para comprar a tinta suficiente para pintar o rancho. Trabalho este, também realizado pelo Sr. André. No fundo o rancho já pintado por dentro e por fora. Também na foto o Sr. Andre com a inseparável cachorrinha Butuca. Outubro de 1987.

João Merka fazendo uma cobertura para a churrasqueira, um forno e uma mesa com bancos fixados no chão Dia 7 de Dezembro de 1989.
   

Getulio Paula Souza e Lotario Balbinoti fazendo uma calçada que evitava levar resíduos para dentro do rancho. À direita, sentados Mario Visoski e João Stupak. Outubro de 1990.


Lotario Balbinoti fazendo a chaminé da casa do chacareiro em Agosto 1990.


A casa do chacareiro já pronta com o primeiro morador, o Sr. Paulo Mulek, na porta conversando com Laertes Franco da Paz e o meu cachorro perdigueiro vindo em minha direcao. Janeiro de 1991.


Feitio do girau para uva e o inicio do plantio do pomar.


Plantio de erva mate. Na frente: Silvestre Moro. Da esq. p/ dir. Felicio, Augusto Skop e mais dois moradores da região. No centro segurando uma foice meu pai Wenceslau Jasiocha. No fundo Estefano Olinik, conhecido como olhos de lince que não gostava de aparecer em fotos. Dia 7 de Agosto de 1985.














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