Em 2011 visitando a Antuérpia (Bélgica) fomos tomar cerveja no barzinho das estátuas de santos católicos que vende exclusivamente a cerveja Orval que é uma das sete cervejas trapista do mundo (cerveja trapista é um tipo de cerveja produzida sobre a supervisão dos monges da ordem Trapista - na Bélgica: ACHEL, CHIMAY, ORVAL, ROCHEFORT, WESMALLE e WESTVLETEREN – na Holanda: LA TRAPE. Ainda existem duas marcas aguardando a autorização para usarem a logomarca “Authentic Trappist Product” que são: na França a MONT DES CAST e na Áustria a GREGORIOUS) e como ficamos gostando muito desta cerveja, neste ano fomos visitar a Abadia de Orval onde é fabricada esta deliciosa bebida. .jpg)
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A Abadia fica na localidade de Villers-Devant-Orval, no sul da Bélgica bem na divisa com a França, lugar muito bonito onde as construções típicas se misturam entre os estilos belgas e franceses.
O nome Orval é, sobretudo conhecido pela graciosa lenda que conta quando a condessa Matilde da Toscânia (1046-1115) por lá esteve para fazer uma caçada, sentada à beira de uma fonte deixou cair seu anel dentro d’água. Foram vãs todas as tentativas para encontrá-lo. Depois de orar numa capela próxima a condessa voltou à fonte onde, subitamente, surgiu da água uma truta com o anel na boca e lhe devolveu. Feliz a condessa exclamou: “Este é verdadeiramente um vale de ouro” (jogo de palavras de VAL d’ OR com ORVAL – OR ouro VAL vale em Frances).
Orval tem a particularidade praticamente única de ter dois conjuntos de edifícios monásticos: o mosteiro- ocupado pelos monges – e a ampla hospedaria que o precede, que são construções recentes que reproduzem o plano de um mosteiro anterior erigido no século XVIII e destruído na revolução; e as ruínas do primeiro mosteiro construído neste local, ao longo dos séculos XII e XIII. Apenas estas ruínas medievais são acessíveis aos visitantes.
Hoje têm no mosteiro 40 monges que não mantém contacto com o mundo exterior, não utilizam nenhum meio de comunicação (radio, TV, revistas, jornais, internet) apenas uma vez por mês eles se reúnem e uma pessoa que vem de fora lhes conta alguns acontecimentos do momento, afora isso somente lêem livros, trabalham na produção de cerveja, queijos, cuidam dos animais e hortas onde plantam ervas para remédios.
A cerveja Orval é fabricada com uma das melhores águas que eu já provei na vida. Eles produzem 24 milhões de garrafas (0,33 L) por ano, o que daria apenas duas garrafas por habitante do país se ela fosse vendida apenas na Bélgica que tem uma população de quase 11 milhões. A maravilhosa água que sobra é encanada e distribuída à metade da cidade perto do mosteiro.
O nome Orval é, sobretudo conhecido pela graciosa lenda que conta quando a condessa Matilde da Toscânia (1046-1115) por lá esteve para fazer uma caçada, sentada à beira de uma fonte deixou cair seu anel dentro d’água. Foram vãs todas as tentativas para encontrá-lo. Depois de orar numa capela próxima a condessa voltou à fonte onde, subitamente, surgiu da água uma truta com o anel na boca e lhe devolveu. Feliz a condessa exclamou: “Este é verdadeiramente um vale de ouro” (jogo de palavras de VAL d’ OR com ORVAL – OR ouro VAL vale em Frances).
Orval tem a particularidade praticamente única de ter dois conjuntos de edifícios monásticos: o mosteiro- ocupado pelos monges – e a ampla hospedaria que o precede, que são construções recentes que reproduzem o plano de um mosteiro anterior erigido no século XVIII e destruído na revolução; e as ruínas do primeiro mosteiro construído neste local, ao longo dos séculos XII e XIII. Apenas estas ruínas medievais são acessíveis aos visitantes.
Hoje têm no mosteiro 40 monges que não mantém contacto com o mundo exterior, não utilizam nenhum meio de comunicação (radio, TV, revistas, jornais, internet) apenas uma vez por mês eles se reúnem e uma pessoa que vem de fora lhes conta alguns acontecimentos do momento, afora isso somente lêem livros, trabalham na produção de cerveja, queijos, cuidam dos animais e hortas onde plantam ervas para remédios.
A cerveja Orval é fabricada com uma das melhores águas que eu já provei na vida. Eles produzem 24 milhões de garrafas (0,33 L) por ano, o que daria apenas duas garrafas por habitante do país se ela fosse vendida apenas na Bélgica que tem uma população de quase 11 milhões. A maravilhosa água que sobra é encanada e distribuída à metade da cidade perto do mosteiro.
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Antuérpia, Bar das estatuas onde tomamos cerveja Orval pela primeira vez
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Abadia de Orval em VILLERES-DEVANT-ORVAL.
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Lorraine, Leandro e Eugenia no interior da Abadia de Orval.
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Ruínas das construções dos séculos XII e XIII.
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Fonte Matilde – uma das melhores águas que
já provei e dela é fabricada a Cerveja Orval.
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O emblema da cerveja Orval-o peixe (truta) com o
anel da condessa Matilde da Toscânia na boca.
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Selo obrigatório para as cervejas, queijos e licores trapista.
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Quem apostou que íamos sair de mãos vazias desta visita, perdeu.
Levamos quatro caixas para degustar durante as férias.
Levamos quatro caixas para degustar durante as férias.
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