Na foto acima que foi tirada em
1926 da para observar as pilhas de lenha que eram usadas para as caldeiras das
“MARIAS FUMAÇAS”, pois ainda não existiam as “BITRUCAS” que eram movidas a
óleo. No lado direito da foto aparece um barracão branco que pertencia a Sra.
Eufruzina Tirka, e foi nesta casa que eu nasci e meu pai iniciou suas atividades
comerciais abrindo a CASA WASSEKO. No dia do incêndio este estabelecimento só
não queimou porque havia chovido alguns dias antes, formando uma grande poça de
água da qual um grande numero de pessoas jogavam esta água nas paredes com
ajuda de baldes e bacias.
Nesta época ainda existia um
terminal construído de madeira para carregar e descarregar o gado que vinha de
diversas regiões. Em 1962 foi construído o novo prédio da estação e a casa do
agente em alvenaria. O novo agente era o Sr Cornélio Kaminski, telegrafistas o
Sr Carlos de Lima (carlitinho) e Ernesto Lemos, os guarda-chaves Sr José Perini
(jéca), José de Andrade (Zé sapo) e Jofre de Andrade. Em 1977 foi desativado o
transporte de passageiros e em 1990 foram retirados os trilhos para dar lugar a
um trecho da rodovia 423 que liga Araucária a Campo Largo. Hoje a nova estação
fica no Jardim Itaipu, bem mais afastada do centro de Araucária.
1 – Estação, casa de Agente e o
depósito. ---- 2 – A primeira Casa Wasseko. ---- 3 – Armazém da dona Eufruzina
Tirka. ---- 4 – Armazém do Sr Luiz Wachowicz. ---- 5 – Capela Santo Antonio.
---- 6 – Armazém do Sr Francisco Jess. ---- 7 – Armazém do Sr Antonio Baja
tinha mais um atrás deste. Ainda tinha o Armazém dos Rodrigues, Romão Wachowicz
e do Jacomel, que não aparecem na foto.
Esta foto foi tirada em 1963 de
cima da nova Casa Wasseko, atualmente armazém Santo Antonio dirigido por
Augusto Bertote. O automóvel Chevrolet preto que aparece na foto pertencia ao
Sr Arnaldo Campanholo. Em seguida a esquerda a primeira Casa Wasseko. À direita
o Bar do Fontana e armazém do Francisco Jess. Bem no fundo da Rua Jeromin
Durski o prédio da família Zawadski, onde foi o Colégio Almamater, o primeiro a
oferecer o curso ginasial em Araucária.
Este armazém pertencia ao Sr
Estanislau Lesniowski, é o primeiro na Vital Brasil em direção à estação. O
prédio não conservou as características.
Já ao lado do Lesniowski, hoje só
existe um muro aproveitado do que foi o armazém do Sr Boleslau Wzorek. Após o
comercio de batatas neste local funcionaram torrefação e moagem de café,
supermercado e fábrica de moveis.
Ao lado do armazém, a casa da
família Wzorek, na época era uma das mais bonitas de Araucária. Hoje esta em
reforma.
Este armazém pertencia à família
Matiolli. Eram uns dos mais fortes “batateiros” da época. Já funcionou uma
fábrica de embalagens plástica, e hoje no prédio funciona uma oficina de
lanternagem. Não manteve as características originais.
Este é o armazém do Sr Aleixo
Skraba, fica na Rua Pedro Jess esquina com Vital Brasil. Hoje alugado para
oficina mecânica e também funciona a Fecularia Solana administrada por Paulo
Skraba.
Este pertencia ao Sr Martim Jess,
além de comércio de cereais, anexo funcionava uma fábrica de palhões que pegou fogo,
mas não danificou o prédio principal que ainda mantem suas características.
Ainda neste local funcionou a fábrica de moveis Jonile.
A família Assef que era
proprietária deste armazém, além de “batateiros” era representante do adubo
Serrana. Também funcionou neste a Movax pertencente a um imigrante francês.
Este armazém pertencia ao Sr
Hermínio Brunato, um dos mais fortes exportadores de batatas. Além de usar o
transporte ferroviário ele possuía um pequeno navio que levava o produto ate o
Rio de Janeiro, também era proprietário de haras e uma grande olaria. A maior
parte da área onde hoje está instalada a Refinaria Getúlio Vargas pertencia ao
Sr Hermínio. Neste prédio também funcionou a Cooperativo Bom Jesus.
Este prédio também era do Sr Hermínio.
Por muitos anos funcionou a Cooperativa Agrícola de Cotia comandada pela
família Nozawa.
Aqui pertencia ao Sr Tadeu Wzorek
No lugar deste muro existiu um
grande armazém que pertencia ao Sr Valentim Wolski, que também possuía outro no
distrito de Guajuvira além de um olaria. Este era o último armazém da Rua Vital
brasil.
Este armazém que fica na Rua
Gabriel Campanholo pertence à família Baja, e ainda mantem sua característica
original. Na época, o Sr Antonio Baja possuía mais um armazém atrás deste. O Sr
Antonio, também era plantador da famosa batata Binje.
Vila Catanduva – Nesta casa
residia a família de João Assef.
Além de todos estes armazéns
existiam, na Rua Victor do Amaral os de: Sr Jango Jess, da família Incot e dos
Torres.
Adorei ler sobre o lugar em que nasci!!! Fico emocionada em saber que existem pessoas que preservam nossa história através de documentos e relatos tão preciosos. Parabéns pelo blog e espero ainda ler mais preciosidades como esta. A propósito morei na Casa Wasseko muitos anos, sou filha de Seu Teodorinho e da D Terezinha e tenho muitas saudades desse antigo comércio que fez e faz parte da história de Araucária. Abraços,
ResponderExcluirMaria Margarete Kujbida.
Ola Margarete, a familia Kujbida também faz parte da história deste bairro seu pai como comerciante e vc que ali nasceu. Se não me falha a memori a seu pai e sua avó moraram na casa da dona Eufruzina quando meu pai abriu o primeiro armazém.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConfesso que gostei muito deste comentário sobre o bairro estação.Hoje, quem mora nesta casa é o Sr. Andres Ruy e família, ele é assistente administrativo da MOVAX FABRICA DE PERFIS DE GAVETAS que fica ao lado da casa onde sempre foi fabrica de perfis e laterais de gavetas.Parabéns pelo trabalho... a Paz...
ResponderExcluirOla sr Andres Ruy, eu também tive a oportunidade de morar nesta casa, logo quando eu casei. Me lembro bem das instalações hidráulicas que eram feitas de chumbo e não de plástico que na época não existia.
ExcluirRogerio dias atrás passei pela Vital Brasil e vi que onde seria o depósito da família Matiolli existe um condomínio, você tem por acaso alguma foto do que era antes das construções naquele lugar? Porque o bairro está muito diferente do que já foi.
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