ESTRADA DA GRACIOSA


A primeira vez que eu fui ao litoral paranaense foi em 1955. Com os meus pais e a família de meu padrinho fomos para a praia de Matinhos e ficamos hospedados no Hotel Beira Mar. Ainda hoje eu me recordo do cheiro da deliciosa comida que o simpático garçom Charuto nos servia no almoço e jantar. Para chegarmos a Matinhos nos utilizávamos a Estrada da Graciosa, pois era a única que dava acesso a este local. Desde o inicio do século XVIII, a Rota dos Tropeiros, como também era conhecida a Estrada da Graciosa, fazia a ligação entre litoral e o primeiro planalto paranaense. As obras de construção da estrada foram concluídas em 1873. Esta estrada atravessa o trecho mais preservado da Mata Atlântica do Brasil. A exuberante mata tropical e os riachos que correm através da serra formam cachoeiras e cascatas que são um verdadeiro colírio para os nossos olhos, e para suavizar nossos ouvidos é o harmonioso canto de uma grande variedade de pássaros que lá existe. Atualmente, quando me bate a vontade de degustar barreado (prato típico do Paraná) e frutos do mar, reunimos a família e descemos a serra pela Estrada da Graciosa até Morretes ou Antonina para almoçar, comprar artesanatos, palmito em conserva e retornamos pela BR 277. 
Gustavo, Eugenia, Lorraine e Leandro no início da serra.

Em muitos trechos da estrada existem lindas moitas de hortências.


Quase todas as arvores hospedam uma grande variedade de orquídeas.


As águas cristalinas que descem os morros formando cascatas.

Uma das belas cachoeiras que lá existem.


Pessoal tomando banho de sol nas pedras do Rio São João.

Gustavo e Lorraine se refrescando nas frias águas do  Rio Nunhdiaquara.

Chegando em Morretes para degustar um barreado.

As belas construções do período colonial são uma das atrações de Morretes e Antonina.

Em 1964 eu e o maringaense Hamilton Durski fomos de Lambreta ate a praia de Matinhos pela Estrada da Graciosa, pois a BR 277 só veio ser inaugurada em Março de 1968.

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