Na década de 1970 quando estivemos mais uma vez caçando perdiz no município de Antônio Olinto, ao chegar na localidade do Avencal da Estrela, paramos o carro onde sempre começávamos a caçar. Eu, meu pai e João Skraba, cada um com seu cachorro perdigueiro, fomos à procura das perdizes que neste local sempre as encontrávamos com muita facilidade, mas neste dia nada foi achado, talvez devido o tempo estar muito seco e também ventando. Então, resolvemos ir para frente em outros lugares. Os dois seguiram de carro até o rancho do Woloche que ficava a uns 15 quilômetros e caçariam ali ao redor, eu seguiria a pé, caçando por todo esse trajeto e a tarde se encontraríamos naquele local para pernoitar no rancho como fizemos por diversas vezes. Já faziam mais de quatro horas que estava caminhando pelas roças e tigueras em direção ao lugar combinado para o pouso e não encontrei uma perdiz sequer. A água do cantil havia terminado e o cachorro demonstrava estar com muita sede. Resolvi sair um pouco da rota para passar por um outro rancho que tinha um pomar de laranja e também poderia ter água por perto para que o cachorro pudesse matar a sede. Ao chegar no rancho, o cachorro que andava bem à minha frente, encontrou a porta aberta, entrou e começou a beber água em um balde que se encontrava no chão ao lado de uma cama, um senhor que estava ali sentado ao lado do fogo olhava o animal que bebia a água com voracidade. Quando ralhei com o cachorro para que parasse de beber a água do balde, aquele bondoso homem falou: deixe que ele beba à vontade, não está vendo que o bichinho está morrendo de sede. Mas, a água é para o seu consumo e ele está bebendo direto do balde, eu aleguei. – E daí isso não tem nada de mais, respondeu. Quando o cachorro saciou a sede, tinha tomado quase meio balde da água, então eu propus ir buscar um balde cheio para ele. – Não, deixe que quando eu quiser eu mesmo vou buscar porque a cacimba (poço) fica longe daqui. Eu me apresentei a ele que me entregando uma cuia de chimarrão respondeu: Ah! Então somos xarás porque meu nome também e Paulo. Matei minha sede tomando umas cinco cuias de chimarrão com erva criola e ainda ganhei umas laranjas caipiras do seu pomar. Ao nos despedimos ele me falou que morava com sua família longe dali e que vinha para este lugar só na época de fazer e colher a lavoura. Já fora do rancho ele me apontou um lugar que era um grande banhado e garantiu que as perdizes da região, devido à estiagem, poderiam estar lá por causa da água do charco. Quando cheguei no local combinado para pernoitarmos, era umas três horas da tarde encontrei meu pai e o João, que assim como eu não conseguiram caçar nenhuma perdiz. Comentei com eles sobre o banhado do qual o homem do rancho havia me falado, como não ficava muito longe de onde estávamos os dois resolveram ir até lá, pois tanto eles como seus cachorros estavam descansados, o que não acontecia comigo e meu cão, pois tínhamos andado 15 quilômetros por caminhos pesado. Fiquei no rancho para descansar e providenciar lenha para assarmos o churrasco no jantar. No cair da noite ao retornarem do banhado, cada um tinha caçado três perdizes. Passados alguns anos, mais precisamente em 1983 comprei uma área de terra nas margens do Rio Negro em Antônio Olinto e construí um rancho para nos abrigar durante as pescarias. Certo dia, no ano de 1989 precisamos de uma pessoa para cavar um buraco e fazermos uma latrina, então os vizinhos me falaram sobre um tal de Sr Mulek que estava morando em um ranchinho não muito longe dali, embora não estivesse muito bem de saúde estava precisando de ganhar uns trocados. Resolvi ir conversar com essa pessoa para ver se ele toparia fazer o serviço. O local onde me indicaram que ele morava eu conhecia bem, era um ranchinho perto do rancho do Woloche no meio de uma lavoura onde eu sempre encontrava muitas perdizes quando por ali caçava. Quando cheguei no rancho a porta estava aberta, mas não havia ninguém por perto. Olhando para dentro do casebre notei que sobre algumas pedras havia uma velha chapa de ferro com um pequeno fogo aceso, em cima desta duas panelas e uma chaleira pretas de fumaça. O rancho era de chão batido, a cobertura era feita com algumas laminas de zinco, tabuinhas de madeira e folhas de palmeira. As paredes eram feitas com taipas cheias de frestas. Uma tarimba feita de varas e um colchão de palha de milho, ao lado em cima de uma caixa tinha um prato esmaltado, um garfo, colher e uma cuia de chimarrão. Em um canto do rancho havia meio saco de feijão, uma foice, uma enxada e um machado. Dava para notar que o morador era uma pessoa caprichosa, pois em volta do rancho estava tudo capinado, o assoalho de chão batido e o terreiro estavam bem varridos. Fiquei ali aguardando, pois tudo indicava que o morador estava por perto, logo avistei vindo pela roça de milho já colhido, em direção ao rancho um homem carregando sobre o ombro um feixe de lenha e na outra mão trazendo um balde com água. Quando ele chegou em frente ao rancho deixou cair de seus ombros o feixe de lenha e guardou o balde com água para dentro. Perguntei se ele era o Sr Mulek, ele respondeu que sim e quando veio me cumprimentar, apesar do seu rosto estar todo sujo de carvão da lenha de coivara (madeira resultante de queimadas), notei que ele estava abatido e não estava muito bem de saúde. Começamos a conversar e logo ele contou que estava sofrendo muito de hemorroida e que isso lhe tirava o ânimo para tudo, inclusive tinha ido até o Hospital de Clinicas em Curitiba, mas não consegui ser operado e nem tratado do problema. Contei a ele o motivo da minha visita e ele aceitou o serviço prometendo que no dia seguinte estaria em nosso rancho de pesca bem cedinho para abrir o tal buraco da latrina. Como já tinha água quente na chaleira em cima daquela velha chapa ele resolveu fazer um chimarrão para tomarmos e conversar mais um pouco. A fisionomia dele estava abatida e sua face encarvoada, mas aquela pessoa não me parecia estranha, começou a falar sobre sua vida, disse que tinha separado de sua família a uns dois anos atrás e veio morar naquele rancho que pertencia ao seu concunhado, para o qual ele dava a terceira parte do produto colhido em sua lavoura como pagamento de aluguel. E para deixar a situação ainda mais difícil, a água ele tinha que buscar em uma barroca a uns 500 metros do rancho e conseguir lenha para o fogo também tinha que ir bem longe. Enquanto estávamos tomando chimarrão e conversando sentados em uma grande tora de cerne de imbuia na frente do rancho apareceu um cachorro muito magro e ficou parado a uns 10 metros de distância nos olhando. – Aquele cachorro é seu Sr Mulek? – Não, não é meu, mas ele sempre aparece por aqui e parece estar com sede e fome. O Sr Mulek pediu licença, levantou-se, entrou no rancho, pegou da panela duas batatas doce cozidas e as esmagou dentro de um porungo cortado longitudinalmente, ainda colocou uma concheada de feijão cozido por cima, levou para o cachorro que comeu toda refeição em poucas bocadas. Em seguida na outra parte do porungo ele pôs água e levou para o animal que bebeu quase toda. O cão olhava para o Sr Mulek dando a impressão que estava agradecendo pelo que tinha comido e bebido, em seguida foi deitar-se na sombra do rancho para descansar. Aquele gesto do Sr Mulek, me fez lembrar um dia que eu estava caçando e meu cachorro perdigueiro com muita sede entrou e bebeu água num balde que estava dentro de um rancho. Terminamos a conversa reafirmando que Sr Mulek estaria em nosso rancho de pesca bem cedinho, assim ele tomaria café comigo e mais os cinco companheiros que estavam lá e após quebrar o jejum iriam pescar lambari. Quando o dia clareou, enquanto tomávamos chimarrão o pessoal organizava seus apetrechos de pesca para descerem ao rio logo após o reforçado café matinal chegou o Sr Mulek pronto para iniciar sua empreitada. Entreguei as ferramentas para ele cavar um buraco de mais ou menos dois metros de fundura, mas antes disso o convidei para tomar café em nossa companhia. O sr. Mulek tirou seu chapéu e sentou-se à mesa entre a turma e conversava com todos mostrando-se alegre que ia ganhar um dinheiro com esta empreitada. Terminado o café, o pessoal foi até o rio tentar fisgar uns lambaris para fazermos um aperitivo à noite antes do jantar. Ficou combinado que eles voltariam para o almoço, para o qual eu fiquei incumbido de fazer saladas, acender o fogo e assar o churrasco na hora certa. Quando fui mostrar o lugar onde o buraco deveria ser cavado, olhei bem para o Sr Mulek que estava sem chapéu, seu rosto limpo do carvão e mostrando-se mais animado que no dia anterior, mas uma vez achei que aquele homem não me era estranho, então perguntei como era seu nome completo, ele me respondeu: Paulo Mulek é meu nome. Novamente lhe indaguei se ele conhecia um rancho que tem vários pés de laranjas e mimosa a uns 15 quilômetros daqui. – Aquele rancho está no meu terreno, mas agora meus filhos estão trabalhando naquelas terras, pois como eu já lhe disse, me separei da mulher e vim morar naquele ranchinho que o Sr esteve lá ontem. Ainda perguntei se ele lembrava que naquele rancho, certo dia um cachorro entrou e foi beber água no balde em sua frente. Pensou um pouco e respondeu: Ah! Me lembro sim. O cachorro com uma seda danada bebia água direto no balde e em seguida chegou um caçador e ralhou com o animal. - aquele caçador era eu Sr Mulek. – Pois, eu não lhe reconheci agora, o Sr era bem mais magro e já fazem mais de 15 anos desde aquela ocasião. Depois desta conversa em que eu tirei a dúvida que aquele homem não me era estranho ele início a sua tarefa. Já passava do meio dia quando o pessoal veio do rio com uma boa quantidade de lambaris, as saladas estavam preparadas, o fogo aceso estava formando o brasido para assar aquele churrasco temperado no capricho, neste momento o Sr Paulo Mulek gritou lá de dentro do buraco que ele cavou tão fundo que não conseguia sair sem nossa ajuda. Com auxílio de uma escada tiramos o Sr Mulek de onde ele estava, e o pessoal ficou admirado com a rapidez e o capricho com que ele terminou sua tarefa. Como de costume o pessoal foram limpar os peixes antes de almoçar. Tomando umas caipirinhas e conversando sobre a pescaria, em pouco tempo os lambaris estavam limpos e temperados para fazermos aquela fritada para o jantar. Após comermos o churrasco regado a cerveja, o pessoal foi lavar a louça e dar uma organizada no rancho. Fizemos uma vaquinha e pagamos o Sr Mulek com dinheiro equivalente a dois dias de trabalho naquela região, ainda ele ganhou um par de bota, algumas peças de roupa e remédios para tratar hemorroida, pois na turma tinha um que sofria do mesmo mal e sempre levava estes medicamentos para uma emergência. Antes do Sr Mulek ir embora eu lhe falei que estava pensando em construir um outro rancho ao lado do nosso para alguém morar, pois isso protegeria e afastaria possíveis vândalos e ladrões que poderiam aparecer nos dias que não tivéssemos por lá. Então eu lhe fiz a seguinte proposta caso ele aceitasse vir a morar ali: Nos construiríamos uma casa com duas peças para morar, ele teria meio alqueire de terra para fazer sua lavoura sem pagar aluguel, poderia tirar lenha em nossa reserva para usar no fogão além de ter um poço com excelente água ao lado da morada. Quando nos precisasse de seus serviços isso seria pago conforme combinado previamente, pois em todos os finais de semana muitos companheiros viriam para o rancho mesmo que eu como proprietário não viesse e com certeza sempre iriam precisar de ajudante para cortar lenha, tirar agua do poço, limpar peixes e outros afazeres. Mesmo a proposta sendo muito boa, o Sr Paulo Mulek pediu para nos aguardar sua resposta até no dia seguinte que era Domingo. Como era de nosso costume, nos Domingos tomávamos o café da manhã e até as 11 horas ficávamos limpando e ajeitando o rancho para quem viesse no próximo final de semana, depois retornaríamos para nossas casas, mas antes passaríamos na “Churrascaria Pau Torto” para saborear uma excelente costela que lá era servida. Um pouco antes de partirmos chegou o Sr Paulo Mulek e confirmou que gostou da proposta e toparia morar no meu terreno, então ficou acertado que eu e mais alguns companheiros retornaríamos na próxima Quinta feira pela manhã para dar início na construção da sua morada. O material que seria preciso para construir esta casa já tínhamos guardado, pois sobrou da construção do nosso rancho. Conforme combinado na Quinta Feira ainda pela manhã chegamos e foi dado o início na construção pelos companheiros João Stupak, João Merka e o Sr Mulek que já estava lá nos esperando, enquanto isso eu fui para a cozinha fazer o almoço e começar a preparar uma dobradinha que seria para o almoço do dia seguinte quando mais companheiros viriam para nos ajudar e pescar caso sobrasse tempo. Na sexta pela manhã chegaram mais quatro companheiros que foram dar uma mão na edificação da casa para o Sr Mulek mudar-se o quanto antes. No final da tarde deste mesmo dia o chalezinho de 18metros quadrados estava terminado faltando apenas a chaminé do fogão que o Lotario Balbinote ficou de fazer no Sábado. No final da semana seguinte eu não pude ir até o rancho, mas Odarci Finardi e mais dois companheiros estiveram lá para mais uma pescaria e levaram de presente para o Sr Paulo Mulek, que já havia se mudado, uma cama e um colchão novos. Aos pouco O Sr Paulo foi conhecendo, se acostumando com o jeito de cada companheiro nosso que frequentavam o rancho de pesca e procurando agradar a todos, da mesma forma, o pessoal além de pagar o dia de trabalho presenteavam o chacareiro com roupas, louças, mantimentos, ferramentas e muitas outras coisas. A cada final de semana que íamos para lá, ao chegar já encontrávamos o terreiro varrido, bastante lenha cortada, todos os baldes disponíveis cheios de água, além disso ele nos ajudava lavar louça e limpar os peixes pescados. Para os mais folgados ele arrancava minhoca, encontrava no mato enxu de vespa cavalo e ovos de formiga sarará que eram excelentes iscas para pescar mandi. Nós acostumávamos acordar e levantar na hora que o Sr Paulo limpava a sua cuia de chimarrão, quando ele batia a bomba de metal na cuia de porungo (que soava toc-toc-toc) para fazer soltar a erva do dia anterior, nesta hora ele já tinha vindo em nosso rancho, acendido o fogo para esquentar a água do nosso chimarrão e café matinal. Depois de algum tempo que estava morando em meu terreno ele recebia visitas dos filhos, genros, irmãs e sobrinhos, o que não acontecia em sua residência anterior e isso lhe deixava muito feliz. O pomar que tinha uma grande quantidade das mais variadas frutíferas era todo capinado e varrido que dava gosto colher frutas da época. Nos anos em que a produção de mimosa e laranja foram boas eu e João Stupak chegamos a fabricar 200 litros de vinho destas frutas para serem distribuídos aos frequentadores do rancho. Conseguindo sementes e mudas de uma grande variedade de temperos e ervas medicinais o Sr Paulo mantinha um grande canteiro destas espécies que fazia ele receber visitas de pessoas de outros municípios que vinham atrás destas especiarias. Em um mangueirão ele sempre criava para engordar e vender alguns porcos tratados a milho, abobora, batata doce, aipim e outros produtos cultivado ao redor do rancho, também criava galinhas caipira para produzir ovos e abater para venda e consumo próprio. Muitos colegas do rancho encomendavam ao Sr Mulek que plantasse amendoim elefante, melão cheiroso e feijão cavalo para comprarem a sua produção. Alguns aficionados em pescar carpa pagavam o Sr Paulo para que ele cevasse alguns pesqueiros com milho e batata doce cozida, assim o dia em que fossem pescar era quase certo que voltariam com alguma carpa grande. Quando o pessoal saia do rancho para irem pescar o Sr Paulo ajudava transportar os apetrechos de pescaria, a tarde quando retornavam ele também ia auxilia-los principalmente trazendo o motor de popa que era o mais pesado (do rio até o rancho tinha 300 metros de subida por dentro da mata), ao chegarem encontravam o fogo aceso e agua quente para tomarem um banho no chuveiro de campanha. Eu e o Sr Paulo fazíamos aniversario no mesmo dia no mês de junho, muitas vezes comemoramos fazendo uma grande fogueira com um suculento churrasco para os companheiros presentes na festa. Passados alguns anos, Sr Paulo sentindo-se cansado pelo peso da idade, em vez de ele mesmo fazer a lavoura emprestava o terreno que eu cedi para ele ao nosso vizinho que possuía um trator e conseguia produzir muito mais fazendo duas safras por ano e dava ao Sr Paulo 20% destas colheitas. Quando completou 60 anos de idade o único documento que o Sr Paulo possuía era a certidão de casamento, então eu o levei a São Mateus do Sul para fazer sua carteira de identidade, trinta dias após voltamos a São Mateus, pegamos o documento e aproveitamos fazer o título de eleitor e CPF. Algum tempo depois que ele tinha toda documentação, através do sindicato rural foi requerida sua aposentadoria que levou 10 meses para ser deferida. Quando foi receber o primeiro pagamento mais o acumulado referente aos dez meses sua alegria era incalculável, pois nunca havia recebido tanto dinheiro de uma só vez na sua vida. Comprou um rádio portátil novo, presenteou alguns membros da família com parte do dinheiro recebido, também nesta hora apareceram os aproveitadores de sua bondade e pouca experiência com dinheiro. Um vendedor de bugigangas ampliou e fez um quadro com a sua fotografia (que está acima), mais um quadro com o desenho da Arca de Noé e cobrou o equivalente a três salários que o Sr Paulo recebia na época. O Sr Paulo ficou encantado com o desenho e todos aqueles bichos um ao lado do outro adentrando na Arca, disse que tinha ouvido falar sobre esta passagem bíblica, mas não imaginava que era como estava representada neste quadro. Apareceram também, alguns “amigos” que lhe prometendo pagar juros, tomaram emprestado alguma quantia em dinheiro e nunca mais devolveram o capital e nem o juro prometido. Devido ao agravamento da doença de uma de suas filhas ele resolveu nos deixar e voltar a morar novamente em seu terreno, mas não na casa com a família e sim naquele rancho das laranjeiras onde eu o conheci na década de 1970. Assim como eu, outros amigos de nossa turma sempre visitava o Sr Paulo em sua nova morada onde ele estava vivendo apenas com o dinheiro da aposentadoria, não fazia mais lavoura, somente roçava ao redor do rancho. Quatro anos após ter voltado para sua velha querência ele adoeceu e faleceu deixando apenas dois filhos e uma neta. Depois que o Sr Mulek se mudou, apareceram outros interessados para morar na minha chácara, foi oferecido a eles as mesmas condições que eu dava ao Sr Paulo, mas nenhum deles desempenhou a função tanto no trabalho como no tratamento aos frequentadores do rancho que hoje sentem muitas saudades daquele grande chacareiro Paulo Mulek.
Lotario Balbinote terminando a chaminé. |
Dentro do nosso rancho: No meio: Sr Paulo Mulek, Aramis Brunato (tomando chimarrão) e Henrique Haliski, ambos assíduos frequentadores do rancho. |
Laertes Franco da Paz (de bermuda) visitando o Sr Paulo em seu rancho. Da para ver que ele mantinha um bom estoque de lenha, limpo e capinado ao redor. |
Filhotes de vespa cavalo e ovos de formiga sarará (abaixo) excelentes iscas que o Sr Paulo consegui para o pessoal pescar mandi. |
Sensacional.Precisamos de mais pessoas assim na Internet.
ResponderExcluirParabéns!